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Polícia Civil prende suspeito de envolvimento em ataque hacker que desviou quase R$ 1 bilhão
Polícia Civil prende suspeito de envolvimento em ataque hacker que desviou quase R$ 1 bilhão
Por Redação
04/07/2025 às 12:38

Foto: Foto: Leonardo Sá/Arquivo/Agência Senado
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta sexta-feira (4) um homem suspeito de envolvimento no ataque cibernético à C&M Software, empresa que presta serviços ao Banco Central (BC) e a diversas instituições financeiras. O crime, considerado um dos maiores já registrados no sistema financeiro nacional, resultou no desvio de cerca de R$ 800 milhões na última terça-feira (1º).
Segundo as investigações, o suspeito trabalhava em uma empresa terceirizada do Banco Central e teria fornecido sua senha de acesso ao sistema sigiloso do BC a terceiros, que então executaram a fraude. Em depoimento, o homem confirmou ter compartilhado suas credenciais com os autores do ataque.
Após a invasão, o BC suspendeu os serviços da C&M. A empresa, entretanto, negou ter sido diretamente invadida e afirmou que foi vítima de uma “ação criminosa externa”, iniciada a partir da violação do ambiente de um cliente. Segundo a C&M, os criminosos utilizaram credenciais legítimas de integração para simular o acesso como se fossem uma instituição financeira autorizada.
“Ao contrário do que foi inicialmente divulgado, não houve invasão direta aos sistemas da CMSW. Os sistemas críticos permanecem íntegros e operacionais”, informou a companhia em nota. Na quinta-feira (3), o Banco Central autorizou a retomada parcial das operações da C&M.
A empresa atua como intermediária entre instituições financeiras e o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), incluindo transações via Pix. De acordo com o Estadão, pelo menos seis instituições foram afetadas pela fraude. Entre elas, estão o Banco Paulista, a Credsystem e a BMP, que confirmaram ter sofrido impactos.
A BMP é uma instituição autorizada pelo Banco Central desde 2009, especializada em operações de crédito e prestação de serviços financeiros. Já a Credsystem, fundada em 1996, oferece soluções voltadas para o varejo, com foco em consumidores das classes econômicas emergentes.
As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil de São Paulo, com apoio da Polícia Federal e do Banco Central. Até o momento, o BC não divulgou oficialmente a lista completa das instituições afetadas.
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