PCC tem renda mensal de R$ 16 milhões, aponta CPI

Foto: Google/Símbolo da facção

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A Câmara dos deputados divulgou na última quarta-feira (5), através de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), um relatório apontando as altas cifras que o Primeiro Comando da Capital (PCC), tem escondidos em imóveis de luxo desconhecidos pela polícia no país.

A facção consegue organizar os desmandos de dentro dos presídios paulistas. Segundo o relatório, a gangue chega a arrecadar R$ 16 milhões por mês. O grupo possui até uma poupança escondida em imóveis, onde existem cofres com R$ 1 milhão de reais – o dinheiro seria utilizado em momentos de “dificuldades”.

Os deputados ressaltaram também que, em menos de cinco anos, o faturamento do PCC dobrou. Um livro-caixa apreendido pela polícia mostrou que, em 2008, a facção arrecadava R$ 4,8 milhões por mês em média com assaltos, roubos a bancos, sequestros e outros crimes.

O documento informa que, quem controlava esse dinheiro era um “contador”. O relatório traça um raio-x da maior organização criminosa do país. “Em São Paulo, o ‘staff’ da facção PCC, formado pelo chefe e subchefes, é chamado pelos detentos de ‘Família Real’. Abaixo dos subchefes vêm os ‘Pilotos'”, ressalta.

Em depoimento à CPI, o promotor Lincoln Gaklya, integrante do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), disse que nem mesmo os bloqueadores de celulares conseguiram quebrar a cadeia de comando, já que há encontro com advogados que garantem a comunicação entre integrantes dentro e fora do presídio.

 

 

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