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Gerentes de banco e servidores públicos são alvos de operação contra fraudes milionárias no INSS

Gerentes de banco e servidores públicos são alvos de operação contra fraudes milionárias no INSS

Por Redação

17/07/2025 às 14:00

Imagem de Gerentes de banco e servidores públicos são alvos de operação contra fraudes milionárias no INSS

Foto: Crédito: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (16) a Operação Fraus, que investiga uma organização criminosa acusada de fraudar benefícios do INSS por meio de um esquema complexo para burlar a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS). O grupo, segundo as investigações, atua há mais de dez anos.

Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades do Rio de Janeiro (3), Armação dos Búzios (2), Cabo Frio, São Gonçalo e Casimiro de Abreu. As ordens foram expedidas pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Durante as apurações, a PF identificou os principais integrantes da quadrilha, mapeou a dinâmica do esquema e teve acesso a documentos e conversas que comprovaram a fraude em pelo menos 415 requerimentos, o que gerou prejuízo de R$ 1,6 milhão em apenas seis meses. O valor total das fraudes, considerando a atuação prolongada do grupo, pode ultrapassar R$ 30 milhões.

O esquema envolvia gerentes bancários, servidores públicos e outros agentes que, utilizando conhecimentos técnicos e acesso a sistemas restritos, como o Meu INSS, conseguiam dados de terceiros para executar as fraudes.

Um dos investigados era responsável por treinar os demais integrantes. A movimentação era tão intensa que o volume de requerimentos impedia, em alguns casos, a abertura de todas as contas bancárias para recebimento dos benefícios, o que levava à suspensão por falta de saque.

As investigações começaram a partir de um relatório do Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Rio de Janeiro, vinculado à Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP). O documento apontava irregularidades em benefícios concedidos pela Agência do INSS de Arraial do Cabo.

Os investigados podem responder por estelionato previdenciário, corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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