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Baiana se torna primeira monja zen budista afro-indígena em linhagem japonesa de 700 anos
Baiana se torna primeira monja zen budista afro-indígena em linhagem japonesa de 700 anos
Por Redação
13/07/2025 às 06:05

Foto: Foto: Reprodução
A baiana Roselí Eliguara Ynaê Araújo, de 39 anos, tornou-se a primeira monja zen budista afro-indígena ordenada na tradição japonesa Soto Zen, com mais de 700 anos de existência. A cerimônia aconteceu no templo Shinōzan Takuonji, em Yguazú, no Paraguai.
Natural de Salvador, Rōzen, como é conhecida, é formada em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), onde teve o primeiro contato com o budismo. Filha de mãe sertaneja e católica e pai com ascendência Kariri Xocó, ela cresceu entre as religiões de matriz africana e a diversidade cultural dos bairros de Castelo Branco e Liberdade.
Após anos de estudo e vivências em diferentes tradições budistas, Rōzen foi acolhida pela comunidade japonesa do templo paraguaio, onde participou de uma imersão de três meses. A ordenação uniu elementos da cultura baiana e japonesa em uma cerimônia simbólica, marcando um feito inédito na história da linhagem Soto Zen.
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