Para diretor da Williams, diferença entre Stroll e Massa “não reflete o cenário todo”

Com pouco mais uma semana para a realização do GP do Brasil, Felipe Massa ainda não sabe se esta será sua última corrida pela Williams em solo brasileiro. Disputando o cockpit no carro inglês com Robert Kubica, Paul Di Resta e Pascal Wehrlein, o piloto paulistano foi, recentemente, ultrapassado pelo companheiro Lance Stroll na tabela de classificação. Entretanto, Paddy Lowe, diretor técnico da escuderia britânica, acredita que isso não deve ser levado tão em conta.

– Não acho que deveríamos focar muito nos pontos para sermos justos com Felipe. Ele, de fato, teve algumas perdas importantes que não foram causadas por ele. Em Baku, muitas pessoas disseram que poderiam ter vencido aquela corrida, mas, no caso de Felipe, esse genuinamente seria o caso. Se o carro não tivesse quebrado, ele teria vencido a corrida. (No México) foi um toque na primeira curva, então mais azar, mas Felipe teve coisas assim várias vezes e Lance muito menos. Não seria razoável dizer que os pontos refletem o cenário todo.

Apesar de um início bastante turbulento, com erros e também um pouco de azar, Stroll passsou pouco a pouco a melhorar suas performances e apresentar bons resultados. Ajudado por Massa em seu desenvolvimento como piloto, o canadense despontou a partir do GP do Canadá, onde conquistou seus primeiros pontos na Fórmual 1 com um nono lugar. O pódio em Baku só atestou a melhora, e, agora, Lance tem 40 pontos no campeonato contra 36 do brasileiro.

– Foi uma temporada de bons e maus momentos para Lance, foi muito duro em alguns períodos, e, certamente, muito melhor na segunda metade. Ele se estabeleceu, particularmente depois de marcar seus primeiros pontos no Canadá, e aí conquistando um pódio em Baku. Ele corre muito melhor do que se classifica, e acho que as pessoas olham para a classificação como um reflexo da velocidade do piloto, simplesmente porque é muito claro e fácil tirar conclusões disso.

Fonte: Globo Esporte