Operação Faroeste: STJ converte em domiciliar prisão da desembargadora Lígia Ramos

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) converteu de temporária para domiciliar a prisão da desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima, investigada pela Operação Faroeste sob suspeita de envolvimento em esquema de venda de sentenças no TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia).

A decisão foi proferida ministro Og Fernandes na terça-feira (15), um dia após a ação que culminou que também teve como alvo sua colega Ilona Márcia Reis, cuja prisão temporária continua a vigorar.

Em seu despacho, Og Fernandes considera que Lígia Ramos se recupera de cirurgia a que foi submetida recentemente.

Segundo o portal G1, o advogado João Daniel Jacobina, que representa a desembargadora, informou que a conversão da medida é um sinal de que a prisão de sua cliente era desnecessária.

“De fato acabei de confirmar. Vou ler o conteúdo e me manifesto. De qualquer forma, adianto que a conversão em domiciliar já é uma sinalização de que a prisão é desnecessária”, disse o defensor sobre a operação que causou a queda do secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e resultou no afastamento de outros membros do TJ baiano e da ex-procuradora de Justiça Ediene Lousado.

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