Henrique Pizzolato já está na Papuda para cumprir pena

Foto: Givaldo Barbosa / O Globo

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O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato chegou a Brasília às 8h59 em voo que o trouxe de São Paulo. Depois de fazer exame de corpo delito, Pizzolato foi para o Presídio da Papuda, onde cumprirá o restante de sua pena de 12 anos e sete meses de prisão.

Henrique Pizzolato deixou a penitenciária de Sant’Anna de Modena, no norte da Itália, no início da manhã de quinta-feira. Ele foi levado em uma van pela polícia até o aeroporto de Milão, onde embarcou no voo da TAM às 22h30min de quinta-feira (horário da Itália, 18h30min no horário de Brasília). Chegou ao Brasil no início da manhã desta sexta-feira.

Condenado no mensalão, o ex-diretor do Banco do Brasil veio sentado no fundo da aeronave, na classe econômica, ao lado de um delegado da Polícia Federal, dois agentes da PF e uma médica. Ele foi vaiado por um grupo de passageiros no fim do voo.

A pressão arterial de Pizzolato foi medida uma vez durante a viagem e estava normal. Ele jantou, viu filmes, mas não levantou nem para ir ao banheiro durante as mais de onze horas de voo. Leu a Bíblia, conversou com os agentes boa parte do tempo e não estava algemado, disseram testemunhas. Depois do desembarque em Guarulhos, Pizzolato foi conduzido para uma delegacia da PF no aeroporto, onde foi algemado.

O grupo pegará um avião da PF para Brasília, onde Pizzolato fará exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Depois, ele será levado para o presídio da Papuda, onde ficará preso.

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato chegou a Brasília às 8h59 em voo que o trouxe de São Paulo. Depois de fazer exame de corpo delito, Pizzolato foi para o Presídio da Papuda, onde cumprirá o restante de sua pena de 12 anos e sete meses de prisão.

Henrique Pizzolato deixou a penitenciária de Sant’Anna de Modena, no norte da Itália, no início da manhã de quinta-feira. Ele foi levado em uma van pela polícia até o aeroporto de Milão, onde embarcou no voo da TAM às 22h30min de quinta-feira (horário da Itália, 18h30min no horário de Brasília). Chegou ao Brasil no início da manhã desta sexta-feira.

Condenado no mensalão, o ex-diretor do Banco do Brasil veio sentado no fundo da aeronave, na classe econômica, ao lado de um delegado da Polícia Federal, dois agentes da PF e uma médica. Ele foi vaiado por um grupo de passageiros no fim do voo.

A pressão arterial de Pizzolato foi medida uma vez durante a viagem e estava normal. Ele jantou, viu filmes, mas não levantou nem para ir ao banheiro durante as mais de onze horas de voo. Leu a Bíblia, conversou com os agentes boa parte do tempo e não estava algemado, disseram testemunhas. Depois do desembarque em Guarulhos, Pizzolato foi conduzido para uma delegacia da PF no aeroporto, onde foi algemado.

O grupo pegará um avião da PF para Brasília, onde Pizzolato fará exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Depois, ele será levado para o presídio da Papuda, onde ficará preso.

Nos próximos dias, os advogados de Pizzolato vão ingressar no Supremo Tribunal Federal com um pedido de revisão criminal. Na prática, trata-se de um pedido para um novo julgamento na Corte. Para fazer uma solicitação desse tipo, o condenado na Justiça precisa trazer alguma prova nova que não tenha sido analisada anteriormente.

É o sogro de Pizzolato, João Francisco Haas, quem tem se reunido com um grupo de três advogados para montar as estratégias para o pedido de revisão criminal. Eles contam com a ajuda de Andréa Haas, companheira de Pizzolato há cerca de 30 anos. Advogado que atua na área de direito imobiliário, João Francisco publicou em junho o livro “O verdadeiro processo do mensalão”, no qual defende que o genro não praticou nenhum crime. Em entrevista ao GLOBO, ele preferiu não falar que novas provas são essas a serem anexadas à ação. Afirmou também que foi estratégico esperar passar um tempo para ingressar com o pedido, uma vez que há novos ministros no Supremo.

— O receio que se tinha em entrar com revisional é que enquanto o ministro Joaquim Barbosa permanecesse (no STF), a gente sabia dos posicionamentos e imposições dele — afirmou João Francisco, que diz que os ministros não podem levar em conta no julgamento desse recurso o fato de Pizzolato ter fugido do país:

— Não atrapalha (a fuga do Brasil). O Pizzolato não é um fugitivo da Justiça, mas da injustiça.

 

Fonte: O Globo

 

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