Empresários ligados ao Vitória em caso de artesã cobrada em R$ 1,6 mil são presos

Dois responsáveis pela empresa “NoFake”, sendo um homem de 30 anos e uma mulher de 26 anos, foram presos na última segunda-feira (30), na na operação Verita Visus, realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A ação tem como alvo a empresa, sob a suspeita da prática de extorsão, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A “NoFake” ficou conhecida na Bahia, após cobrar de diversos microempreendedores valores pela utilização do escudo do Vitória. A empresa foi contratada pelo Esporte Clube Vitória para conter a venda de produtos não licenciados.

Em um dos casos, a “NoFake” cobrou  R$ 1.600,00 para uma microempreendedora do bairro de Pituaçu, em Salvador, por utilizar o escudo do Vitória em objetos criados para uma festa temática.

De acordo com informações da PCMG, as investigações surgiram a partir de denuncias de delegacias de vários locais do país, informando que foram procuradas por vítimas que relataram terem sofrido extorsão pela referida empresa. Durante o cumprimento das buscas foram apreendidos computadores, celulares, notebooks, livros de registro, equipamento de informática e um veículo de luxo.

Os sócios foram presos em sua residência, sendo ambos encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.

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