Após um ano da morte de artista plástico família ainda pede justiça

Neste domingo (21), completou um ano da morte do artista plástico Manoel Arnaldo dos Santos, conhecido como Naldinho, de 61 anos. Parentes e amigos realizaram um protesto para lembrar a data.

O artista foi morto a tiros, dentro de sua própria casa, na 2ª Travessa 31 de Março em Candeias, após uma ação policial malsucedida.

De acordo com o portal G1, os policiais militares Edvaldo Nunes, Leandro Xavier e Dinalvo dos Santos eram lotados na 10ª Companhia Independente de Polícia Milita e foram indiciados e denunciados pelo Ministério Público e polícia por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Eles foram afastados das ruas e estão prestando serviços administrativos na corporação.

“É um ano lutando e sofrendo a cada nova audiência, a cada nova exposição, a cada pedido de justiça. A justiça precisa ser feita. A gente está aqui para homenagear e, ao mesmo tempo, para pedir justiça, que ela seja feita. A gente precisa enterrar painho, a gente ainda não enterrou. A gente está como se o corpo de painho ainda estivesse dentro de casa, porque a gente tem que lutar. A gente não teve direito ainda de chorar o luto, de viver o luto da gente”, disse Marise Marinho, filha do artista, ao G1

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