‘Ambulantes não licenciados’, diz secretário da SEMOP sobre manifestação em frente ao Festival Virada
O final da tarde deste domingo (29) foi marcado por uma manifestação, realizada por um grupo de vendedores ambulantes, em frente ao Festival Virada Salvador, que acontece na Arena O Canto da Cidade, na Boca do Rio.
Em entrevista coletiva, no início da noite, Alexandre Tinôco, secretário da Secretaria Municipal de Ordem Publica (Semop), falou da ocorrência. Assim, o gestor explicou a situação e falou que os manifestantes eram ambulantes não cadastrados para acessar o evento.
Além disso, o secretário também falou das contestações da categoria. Assim, Tinôco afirmou que as reclamações dessa parte dos ambulante é por causa de algumas modificações realizadas pela prefeitura nesta edição do evento, entre elas o acesso único.
“A reclamação deles é exatamente pela mudança da entrada. Foi uma mudança feita através de um estudo com planejamento, através da Saltur, que veio para trazer mais segurança, mais comodidade, a gente já vai para a 3ª noite do festival, com a entrada, sem aquelas longas filas. O trânsito fluindo muito mais, que aqui na altura da boca do rio era um pouco mais apertado, as pessoas terminavam ficando na rua, complicado o trânsito. Então, existe essa reclamação em função disso, porque o público não está aglomerando ali e não demora tanto para consumir”, explica o secretário.
Por fim, Tinôco revelou algumas medidas que foram tomadas pela Semop após a manifestação: “Todos eles que nos procuraram, nós demos algumas sugestões, inclusive entrada oficial no fundo do parque com espaço para que alguns possam se colocar e ali a gente vai organizar, ordená-los para que eles possam atender o público que está chegando”.
Acesso único
Uma das principais novidades do festival é o acesso único à área do evento. Segundo o prefeito, a medida foi adotada para evitar os engarrafamentos que ocorreram nas edições anteriores. Quem for ao evento terá que entrar pelo lado da Praia de Armação.
“Nós vamos ter um acesso com a quantidade de pórticos duplicada da área aqui voltada para a praia, mas um acesso vindo de Jardim de Alah, sentido à arena. Isso é para evitar engarrafamentos que tinham, é um trânsito muito grande que ocorria atrás da arena, isso acabava gerando uma retenção em toda a área”, explicou Bruno Reis.