Morte de jovem na Bahia após vacina contra febre amarela é investigada

Victor recebeu a vacina em Minas Gerais e viajou para a cidade baiana de Canarana

Victor recebeu a vacina em Minas Gerais e viajou para a cidade baiana de Canarana

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais investiga a causa da morte do jovem Victor Soares, de 22 anos, ocorrida no último sábado, 17, na cidade baiana de Canarana. O jovem teria sofrido complicações após receber a vacina contra febre amarela.

Victor era natural de Montes Claros mas estava na Bahia desde o fim de janeiro. Ele foi vacinado em Minas Gerais e viajou a trabalho para Canarana. Alguns dias após sua chegada, passou mal e foi internado em uma unidade médica.

Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o resultado do primeiro exame realizado no jovem foi negativo para febre amarela. Entretanto, novos exames são feitos para detectar a causa da morte, ou se havia outra doença preexistente.

Os efeitos da vacina contra a febre amarela levam cerca de 10 dias para aparecerem. Por isto, uma investigação epidemiológica segue em andamento e é acompanhada pela secretaria de Saúde de Minas Gerais.

De acordo com o órgão, esta é uma das vacinas “mais eficazes e seguras, entretanto, raramente eventos adversos graves (EAG) e até fatais têm sido notificados e estão associados à disseminação do vírus vacinal”.

Nesta segunda, 19, foi iniciada uma campanha da imunização contra a doença na Bahia.

Saiba quem não deve tomar vacina contra a febre amarela:

– Crianças menores de 9 meses de idade.

– Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza.

– Pacientes que vivem com HIV com imunossupressão grave, com a contagem de células CD4 <200 células/mm3 ou menor de 15% do total de linfócitos para crianças menores de 6 anos.

– Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores).

– Pacientes submetidos a transplante de órgãos.

– Pacientes com imunodeficiência primária.

– Pacientes com neoplasia.

– Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).

– Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

Veja quem deve ter avaliação dos serviços:

– Idosos;

– Nutrizes ou lactantes amamentando crianças abaixo dos 6 meses de idade;

– Pessoas que terminaram tratamento de quimioterapia e radioterapia;

– Pessoas com doenças hematológicas (do sangue);

– Pessoas que vivem com HIV;

– Grávidas;

– Pessoas em uso de corticoide.

 

Fonte: A Tarde*

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